sexta-feira, 20 de junho de 2014

Como a mulher empreendedora pode separar vida pessoal da profissional
Unknown 19:54 1 comentários


Quando falamos sobre empreendedores, essa mistura é levada a um outro patamar. Além de pensar em seu negócio todo o tempo, o empreendedor normalmente também tem sua vida financeira atrelada à empresa. No caso de empresas familiares, a situação é ainda mais acentuada, já que o relacionamento entre parentes também passa a fazer parte da equação.

No lado financeiro, a recomendação de praticamente todos os especialistas que conheço é: muito cuidado para não misturar as finanças pessoais com as da empresa.

Por mais que pareça mais prático simplesmente usar a conta da empresa para bancar despesas pessoais, isso é pedir para ter problemas contábeis mais pra frente, ainda mais se houver vários sócios. Nessas horas, um bom controle sobre como as finanças são alocadas é algo que vai te economizar muita dor de cabeça no futuro.

Outro ponto extremamente relevante nessa área é a definição sobre o quanto o empreendedor deve tirar no final do mês.
Um erro muito comum que vejo nessa área é quando o empreendedor não possui um salário fixo e simplesmente sai retirando seu salário de forma aleatória, dependendo de como ele acha que foi o resultado daquele mês. Desse jeito, não há planejamento financeiro pessoal que aguente.

Para evitar essa instabilidade, a dica é manter um salário fixo (pro-labore) independente do resultado da empresa, assim como qualquer outro profissional. Daí, de tempos em tempos (final de semestre ou de ano), você faz uma avaliação de como estará a situação da empresa pelos próximos meses e, caso esteja com uma boa reserva, aí não há problema algum retirar um pouco desse lucro.

Na questão da alocação de tempo, assim como na financeira, é muito mais fácil falar do que fazer, mas é fundamental manter a disciplina de ter horários específicos para trabalhar na empresa e horários de descanso.

Fora a importância de uma mente descansada para um trabalho mais produtivo, de nada adianta se matar de trabalhar e viver estressado e sem qualidade de vida. Particularmente, acredito muito que o trabalho é um meio para se buscar a felicidade, não o objetivo final.

Dentro desses horários de descanso, uma dificuldade que eu passo constantemente é a ansiedade em conferir sempre os e-mails. Para lidar com isso sem uma grande crise de abstinência, a solução foi criar uma categoria “Responder depois”. Se um e-mail é importante, mas não urgente, fica lá para ser respondido no outro dia e a ansiedade em saber o que está acontecendo fica controlada.

Fora checar e priorizar os e-mails, o horário de descanso é sagrado! Assim como a questão financeira, saber alocar tempo para a vida pessoal é essencial para manter a sanidade e qualidade de vida do empreendedor.

domingo, 25 de maio de 2014

Empreender... eis a questão
Unknown 01:20 0 comentários



Já perdi a conta das vezes em que ouvi uma mulher dizer: “Vou trabalhar por conta própria”. Qualquer uma de nós pode usar esta expressão, mas, na maioria das vezes, e em grande parte, ela sai da boca de mães e donas de casa de classe média a baixa, cansadas da falta de oportunidades na vida e que sentem a necessidade de ajudar no sustento da casa.

Outro grupo em menor número, que têm o mesmo pensamento, é de mulheres que escolheram não mais depender de patrão, e têm condições financeiras para se preparar e para investir. O interessante é que o primeiro grupo, o das mulheres com menor poder aquisitivo e sem preparo, é que atinge mais rápido um bom resultado, pois quando elas chegam a pensar em pagar as contas com seu próprio dinheiro, já estão empreendendo sem sequer saber o que é isso. Se olharmos para trás em nossa história, descobriremos em nossas mães esse tipo de mulher. Tenho descoberto muito sobre elas e fico fascinada, a cada dia, com esse universo. É delas que eu quero falar.

A partir do momento em que identificam a necessidade, elas começam a por em prática o exercício do raciocínio, analisando suas habilidades e em como poderão usá-las para fazer dinheiro. Na informalidade elas começam, na cozinha de casa, usando a velha máquina de costura e até mesmo cuidando dos filhos da vizinha que trabalha fora. Seria ousadia dizer que nas veias dessas mulheres corre sangue empreendedor? Pois são elas que atingem logo seus objetivos. É certo que elas de alguma maneira, e em pouco tempo, realizam seus intentos, simplesmente por que têm urgência.

Uma situação, porém, pode abalar os planos de muitas delas: a falta de capital para começar. Se para quem tem dinheiro é difícil, imagine para quem não tem nenhum! No entanto, para quem tem ideia formada, o difícil mesmo vai ser desistir. Enquanto as do grupo menor ainda vão se capacitar (e isso é ótimo para elas que podem) é a própria escassez de recursos que vai motivar as do grupo maior a começar. Num português bem claro, elas botam a mão na massa, com nenhum ou pouquíssimo dinheiro, iniciam sua empreitada e ainda acrescentam: “Seja o que Deus quiser”.

Preparadas ou não, algumas destas mulheres, dos dois grupos, não conseguirão resultados positivos, pois são uma mistura de “donas de casa desesperadas” com “mulheres à beira de um ataque de nervos”. Estas deixam a ansiedade ocupar o lugar da confiança e não conseguem ir a lugar algum, não enxergam as oportunidades que estão à frente porque visualizaram só os pontos negativos. Enquanto isso, as otimistas viram que podiam começar do zero, e com visão de águia, focaram no alvo e o alcançaram, colocando ali o coração (coisa de mulher mesmo) e se vai ter futuro ou não esse tal empreendimento, já é assunto para outro artigo. O que importa é que depois disso, as mulheres deste grupo jamais serão as mesmas de antes.
Pode ser que elas mesmas nunca percebam isso, mas a verdade é que elas têm um só pensamento: “Eu preciso, portanto, sendo fácil ou difícil, conseguirei”. Grande lição para aprender com estas mulheres tão simples e determinadas. Elas realmente sabem das coisas e nenhuma dificuldade será capaz de superar essa vontade de vencer que elas têm.

Mell Santos é mãe, dona de casa empreendedora e proprietária da loja “Breshopping da Mell”. Criadora do blog Saída de Emergência onde faz um trabalho direcionado às mães, que precisam trabalhar e não podem sair de casa, e aos desempregados. No blog desempenha a atividade de Consultora pela sua experiência na área de alimentos gelados, artesanato, culinária em geral e pequenos negócios. Orientadora em questões de Economia Doméstica e Administração do Tempo. Conselheira pessoal nata, tem sempre uma palavra de motivação para os seus seguidores.

DICAS DE ETIQUETA EMPRESARIAL
Unknown 01:18 0 comentários



Muitas vezes, não estamos tão acostumados no ambiente de trabalho por ser um novo emprego ou até mesmo porque temos dúvidas em relação à etiqueta empresarial. Mas o que podemos ou não fazer no ambiente de trabalho? Vamos para as seguintes dicas:

- Muito cuidado com a questão do horário, pois pontualidade é tudo. Tente não chegar atrasado e isso já contará um ponto pra lá de positivo em seu histórico profissional.

- Aposte em roupas discretas, delicadas, cores neutras, nada de decotes e exageros.

- Não saia pela empresa falando mais que deve, seja simpático, gentil e foque em suas atividades. Não perca tempo com fofocas e conversas desnecessárias.

- Fique de olho em sua postura, nada de ficar à vontade como se fosse o sofá da sua casa. É um ambiente profissional, portanto, a postura deve ser adequada e confortável.

- Os termos "por favor, obrigado, com licença" fazem parte da etiqueta empresarial em seu dia a dia.

- Ao conversar com as pessoas é "olho no olho", nada de desviar os olhares ou não dar atenção para as pessoas.

- A maioria das empresas atualmente tem os procedimentos internos. É legal que você se informe a respeito e caso tenha, solicite o manual para leitura.

- Respeito é tudo no ambiente empresarial independente de qualquer função.

- Cuidado ao utilizar o telefone ou celular no ambiente de trabalho, fique atento às regras da empresa. Não esqueça disso!

- Bom senso e bom humor andam juntos, então, pense antes de falar e agir, além de manter sempre a alegria de viver.

Casados e sócios
Unknown 01:16 0 comentários



Tomando certos cuidados, abrir um negócio com o marido pode ser uma boa ideia.

Muita gente diz a mesma coisa: para casar é preciso ter paciência, companheirismo e muito amor, pois a convivência não é fácil. Agora imagina se essa convivência for simplesmente durante o tempo todo? Pois é. Muitos casais não só vivem juntos, como também trabalham e dividem o dinheiro, o tempo, os estresses, as angústias e também as vitórias e o lado bom de toda profissão.

Segundo a coaching executiva Elaine Martins essa é uma relação que requer muita conversa e decisões para o casal. “Eles acabam compartilhando assunto e quando chegam em casa já sabem o que um e o outro passou e se ajudam”, diz Elaine, que ainda completou afirmando que é preciso ter tudo muito bem esclarecido. “É preciso decidir quem manda no quê, os limites de cada um e definir o que é importante para o casal”, contou.

Para a terapeuta familiar Renata de Azevedo, o primeiro passo é o casal ter consciência dos prós e contras que essa situação pode trazer. “Para lidar da melhor forma possível com os contras e desenvolver cada vez mais os prós”, pontua.

Esse é o caso de Sueli Mello, sócia e casada com Josué há 29 anos. Os dois, desde que se conheceram, começaram juntos a empresa Truckmec. “Nós procuramos compartilhar o máximo de tarefas e decisões juntos. Não há competição, mas as cobranças dos dois são fortes”, garantiu Sueli, que conta que divide as tarefas. “Eu fico com a parte financeira e meu marido com a comercial. O lado bom disso é que fica tudo em família e o ruim é que mesmo assim na hora de ver os erros ninguém quer assumir que errou”, confidencia Sueli.

PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS

Já que o assunto são os lados positivos e negativos, Renata de Azevedo também aponta alguns deles. “O negativo é que o casamento pode se desgastar mais facilmente pela grande proximidade entre o casal e pelos conflitos que podem ser gerados por pontos de vista diferentes, relacionados tanto a assuntos de casa quanto do trabalho”, avalia a terapeuta, que também destaca o lado bom de ter seu marido como seu sócio. “O positivo é que o casal pode construir algo deles, crescer juntos pessoal, profissional e financeiramente e assim fortalecer ainda mais o casamento, tendo uma grande história em conjunto da qual irão se orgulhar”, explica Renata.

Para Ana Vance, que abriu em 2009 o Mekong Bar com o marido, o inglês Mary Byker, a ideia de juntar os sonhos do negócio próprio com o companheiro pode dar certo se o casal conseguir separar o pessoal do profissional e dividir as tarefas para nenhum dos dois ficar sobrecarregado. “Às vezes, o lado pessoal acaba interferindo no trabalho, mas é algo com que vamos aprendendo a lidar com o tempo”, explicou a empresária que também vê na divisão de tarefas uma forma de minimizar a competição. “No dia a dia fico mais na parte administrativa e ele na operacional. Temos personalidades competitivas, mas de forma positiva, um acaba estimulando o outro”, conta Ana, que ainda não conseguiu tirar férias ao mesmo tempo que o marido.

VEJA AS DICAS DA TERAPEUTA PARA ESSA RELAÇÃO DAR CERTO

Falando em competição, a terapeuta Renata esclarece. “Os casais devem lembrar que eles são parceiros e não adversários. Tudo o que fizerem pela empresa, estará beneficiando os dois. Além disso, cada um tem potencialidades e pontos a melhorar diferentes, o que é ótimo para a sociedade e para desenvolvimento pessoal de cada um”, destaca. “Tentamos evitar brigas e discórdias na frente dos outros, para preservar nossa relação e manter o profissionalismo, mas uma briguinha de vez em quando é inevitável para renovar os ares do relacionamento”, garante a empresária Ana Vance.

Para levar essa relação adiante e com muito sucesso, ainda de acordo com a coaching executiva Elaine Martins, é preciso ter muita maturidade para assumir a responsabilidade de uma sociedade com o marido. “Porque sempre corre o risco de abalar o casamento”, diz. “Alguns decidem não falar de trabalho em casa”, exemplifica. Mas para Sueli e Ana isso é um pouco complicado de fazer. “Por mais que a gente tente, sempre acaba levando”, afirmam as dias. “É inevitável, porém tentamos separar o máximo e não discutir ideias de trabalho o tempo todo, principalmente quando estamos com nosso filho”, completa Ana.

Juridicamente falando a relação é permitida. Com o advento do Novo Código Civil, a dupla sociedade-casamento enfrenta algumas restrições no que diz respeito ao regime de bens escolhido pelo casal. “Casais que tenham optado pelo regime da comunhão universal de bens e o da separação obrigatória de bens, não podem ser titulares de uma mesma sociedade simples ou empresária”, explica o advogado Leandro Costa, especialista em Direito Empresarial, que ainda completa sobre a união estável: “Considerando que tal relação jurídica se equipara ao casamento sob o regime de comunhão parcial de bens, é perfeitamente possível a figuração de companheiros em um mesmo contrato social”, avisa.

domingo, 18 de maio de 2014

A Arte de elaborar o plano de Negócio
Unknown 01:10 0 comentários


“ Uma VISÃO sem ação é somente um sonho.
Uma AÇÃO sem visão é apenas um passatempo.
Uma VISÃO com AÇÃO pode transformar o mundo. “
PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO (Primeiras Aproximações ao Tema) PLANEJAR “ A Arte de elaborar o plano para um processo de mudança ou para a manutenção de uma dada situação”. Compreende um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos ordenados de tal modo que possibilitam interagir com a realidade, programar estratégias e ações, na perspectiva de viabilizar o alcance dos objetivos e metas desejadas.

Alguns CONCEITOS de Planejamento:

Transformar a realidade numa direção escolhida; Organizar a própria ação ( grupo); Implantar processo de intervenção sobre a realidade; Agir racionalmente; Dar clareza e precisão à própria ação (grupal); Explicitar os fundamentos da ação do grupo; Pôr em ação um conjunto de técnicas para racionalizar a ação; Realizar ações propostas para aproximar uma realidade de um ideal, etc. “ Tentativa de antecipar e ordenar decisões que deverão ser tomadas, visando atingir algum conjunto de objetivos especificado” “ Proporcionar os meios para que se possa tomar decisões corretas dentro de uma estrutura... “ “ Processo que consiste em preparar um conjunto de decisões, tendo em vista o agir, posteriormente, para atingir determinados objetivos”.

CONSTATAÇÕES:

1. Todo planejamento possui uma Teoria que lhe dá sustentação e que se encontra alicerçada em um conjunto de crenças e valores. Não é Neutra e tem objetivos e finalidades a alcançar;

2. O ato de planejar exige uma Tomada de Decisão – estabelecimento de prioridades; É um Processo, uma ação contínua e globalizante;

3.Encerra uma Ação. O agir visa um produto – transformar ou manter uma dada realidade.

CONCEITO DE PLANEJAMENTO PLANEJAR É ELEMENTOS BÁSICOS COMUNS

Elementos componentes de um processo mental único e global:

RACIONALIZAÇÃO – TOMADA DE DECISÃO – FUTURISMO
Embora interdependentes DE e NO processo, ocorrem de maneira indissociável.

1.RACIONALIDADE:
Racionalizar significa tornar reflexivo, empregar o raciocínio para resolver problemas. Trata-se de uma operação mental complexa que consiste em estabelecer relações entre elementos dados. Significa tornar mais eficiente uma ação mediante a adoção do método científico.

 2. TOMADA DE DECISÃO:
A Tomada de Decisão é que respalda a construção do futuro segundo uma visão daquilo que se espera obter. Corresponde, antes de tudo, ao estabelecimento de um compromisso de ação sem a qual o que se espera não se converterá em realidade. Esse compromisso será tanto mais sólido, quanto mais seja fundamentado em uma visão crítica da realidade na qual nos incluímos. Implica em ação objetiva e determinada para tornar concretas as situações vislumbradas no plano das idéias. A tomada de decisão não é possível sem uma análise racional e objetiva do quadro a que se referir, dos seus problemas e das alternativas de ação sobre os mesmos. Está calcada na competência de quem planeja.

3.FUTURISMO:
O Planejamento, embora considere o passado e o presente, orienta-se na perspectiva de superá-los, frente à construção de uma realidade futura de sentido melhor. A ótica futurista focaliza, prospectivamente, o sentido acelerado do conjunto de mudanças localizadas nos diversos segmentos da sociedade que, em conjunto, condicionam e promovem transformações significativas na sociedade como um todo.

RACIONALIZAÇÃO – TOMADA DE DECISÃO – FUTURISMO
constituem um processo único que orienta a ação dos grupos sociais na determinação do caminho a seguir e na disposição das condições para favorecer o percurso.

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO MENTAL
É um processo dinâmico, contínuo e complexo, desenvolvido antes, durante e após a realização de intervenções sistematizadas e orientadas para a consecução de resultados. Envolve Operações Mentais dentre as quais se destacam:

IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE, PREVISÃO E DECISÃO

a respeito do que, por que, para que, como, quando, onde (com) quem e para quem se quer promover, em relação a uma dada realidade. Operações Mentais Envolvidas no Planejamento O Que Por Que Para Que Como Quando Onde (Com) Quem Para Quem

SE QUER PROMOVER IDENTIFICAR ANALISAR PREVER DECIDIR SÍNTESE DA DINÂMICA DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

Relatórios avaliativos Novos planos, programas e projetos Avaliação Retomada do processo RETOMADA DA REFLEXÃO
Roteiros Rotinas Normas/Manuais Relatórios Implementação Implantação Execução Controle AÇÃO Planos Programas Projetos Escolha de prioridades Escolha de alternativas Definição objetivos e metas DECISÃO Proposta preliminar Diagnóstico Estudo de viabilidade Anteprojetos (Re)construção do objeto Estudo de situação Estabelecimento Prioridades Propostas alternativas

REFLEXÃO DOCUMENTAÇÃO DECORRENTE FASES METODOLÓGICAS PROCESSO RACIONAL

Inicialmente caracterizado como processo eminentemente técnico-operacional, atualmente percebido como PROCESSO POLÍTICO, que impõe um tomada de decisão contínua, inscrita nas relações de poder.

Além do conteúdo tradicional de leitura da realidade, a apreensão das condições subjetivas do ambiente em que essa leitura ocorre é fundamental para que o planejado se efetive na direção desejada. Nessa leitura é importante considerar: o jogo de vontades políticas; a correlação de forças; a articulação de grupos; as alianças ou incompatibilidades existentes entre os diversos segmentos. Necessidade de operar o Planejamento a partir de uma perspectiva ESTRATÉGICA.

Planejar não é apenas tarefa de planejadores, mas sim de todo ou qualquer ator envolvido no processo. Não é a mera declaração de intenções. Requer decisões e o enunciado de objetivos factíveis e alcançáveis. Exige a ousadia de visualizar um futuro melhor. Planejamento é instrumento de GESTÃO.

Processo TÉCNICO e POLÍTICO que envolve diferentes momentos que interagem e interalimentam de forma dinâmica no movimento contínuo de conhecimento da realidade, requerendo permanente negociação.   Esse conhecimento possibilita, além da visualização de propostas índices mais altos de viabilidade, a percepção e o manejo das dificuldades e das potencialidades para estabelecimento de parcerias, acordos, compromissos e de responsabilidades compartilhadas. O domínio e a orientação do fluxo dos acontecimentos se pautam por um novo sentido de competência: além da COMPETÊNCIA TEÓRICO-PRÁTICA , deve ser desenvolvida uma COMPETÊNCIA ÉTICO-POLÍTICA.

Na interrelação entre o elemento técnico (concepção) e o elemento político (decisão), a função específica do técnico é representada pelo EQUACIONAMENTO e pela OPERACIONALIZAÇÃO DAS OPÇÕES assumidas pelo centro decisório, embora também possa assumir decisões.

Por ESTRATÉGIA entende-se a definição de um conjunto de meios e de forças, buscando realizar intencionalidades mais globais, que respondam a interesses e objetivos sociais, econômicos e políticos de determinadas forças sociais. ( Souza, 1984:17)

DECISÃO EQUACIONAMENTO OPERACIONALIZAÇÃO AÇÃO EQUACIONAMENTO: conjunto de informações significativas para a tomada de decisão, encaminhadas pelos técnicos de planejamento aos centros decisórios. Esta função não é exercida de maneira distanciada das opções do planejador no contexto das relações sociais.

Relacionadas à visão de mundo e à fonte onde busca fundamentos no contexto das correntes teórico-metodológicas que incidem sobre os procedimentos, a delimitação do objeto de conhecimento e sobre a ação executada.

DECISÃO: corresponde às diferentes escolhas necessárias no decorrer do processo. O nível de envolvimento do planejador varia de acordo com seu posicionamento ante as questões que trabalha, suas opções ideo-políticas e as particularidades de cada caso. As resultante dessas análises determinam a importância da participação de segmentos da população, como sujeito político, no processo decisório. Preocupação em vincular o trabalho, ao processo de organização e mobilização da população ligada à problemática tratada.

No planejamento tradicional a população entrava como usuária, demandante, clientela, nunca como SER HISTÓRICO. No planejamento atual a população é personagem central do processo. “O Planejamento não é privilégio da força social dominante, representa uma tentativa de acumulação das forças políticas que constituem a sociedade” Matus(apud Testa in Rivera, 1989:79)

OPERACIONALIZAÇÃO: relaciona-se ao detalhamento das atividades necessárias à efetivação das decisões tomada se, a ser consubstanciada em Planos, Programas e Projetos, e na sistematização das medidas para implementação. AÇÃO: refere-se às providências que transformarão em realidade o que foi planejado.

Sempre podemos melhorar a comunicação com as pessoas
Unknown 00:48 0 comentários


José Abelardo Barbosa, o Velho Guerreiro, lapidou o sábio e popular adágio “Quem não se comunica, se trumbica”, ou seja, se dá mal!
E o que isto tem a ver com o mundo da gestão? Muito, pois gerir pessoas requer, entre muitas outras práticas, comunicar-se bem e muito bem. E atenção: trata-se de fator-chave para a produtividade, para o desenvolvimento das pessoas, para o clima organizacional e para a retenção de profissionais.
Portanto, estamos falando de assunto crítico! E o alerta é confirmado por pesquisas regularmente realizadas por institutos e academias. Veja os resultados, os quais pedem reflexão:
— As pessoas passam cerca de 70% de suas horas de vigília se comunicando.
— 64% dos profissionais não acreditam no que os dirigentes dizem.
— 61% não são bem informados sobre os planos da organização.
— 54% das decisões não são bem explicadas.
— De 5 a 20% da população tem algum tipo de medo ou aversão à comunicação.
— Apenas 11% dos profissionais retransmitem claramente as informações.
— Cerca de 60% dos profissionais não entendem as suas metas perfeitamente.
— 75% das pessoas sabem primeiro das notícias através da rede de rumores.
É para se pensar na outra máxima do mesmo divertido pernambucano que diz: “Eu não vim para explicar, vim para confundir”, não é mesmo?
Também é certo que bem comunicar-se com as pessoas não é tão simples e não basta fazê-lo intuitivamente. Há que se ter mínimo conhecimento sobre o assunto, pois ele tem lá a sua dose de dificuldade, a começar pelos obstáculos que o mundo e o estilo de vida que vivemos impõem a ela, a boa comunicação. Vejamos alguns:
Sobrecarga de informações e atividades
Lidar com muitas coisas ao mesmo tempo, como muitos são obrigados, ou até mesmo gostam de fazer, trunca, prejudica, empobrece o comunicar. Vale a básica recomendação de lidar com um assunto por vez.
Ambiente físico
Os espaços de trabalho amplos, abertos (open office), por exemplo, não necessariamente facilitam a comunicação; pelo contrário, podem até dificultá-la, pelo excesso de ruídos e dispersão da atenção. Cada assunto pede local adequado para ser tratado.
Exagero no uso de jargões, de linguagem tecnicista
A melhor comunicação se dá pela linguagem adequada, corrente, fácil de ser entendida por qualquer mortal. Por que complicar o que pode e deve ser simples?
Desequilíbrios
O comportamento e o desempenho das pessoas não são homogêneos, uma linha reta, uma constante. Eles oscilam por razões físicas e psíquicas. É imperativo ter atenção, compreensão e possível controle sobre esta característica humana.
Filtragem/Percepção seletiva
Cada um vê o mundo e as coisas à sua forma, com a sua lente. O que pode ser belo ou bom para um, pode ser feio ou ruim para o outro. É importante não se esquecer de e entender esta relatividade.
Comunicação não verbal
É de 55% o impacto da expressão facial, das posturas físicas, dos movimentos, da distância corporal, dos gestos, da respiração, na comunicação. Os restantes 45% correm por conta da voz (38% — volume, ritmo, entonação, articulação) e das palavras usadas (7%). Daí, a enorme diferença entre a comunicação realizada de corpo presente e a de corpo ausente (escrita, por exemplo). Pense nisto, quando escolher a forma pela qual vai se comunicar.
Prolixidade
O excesso de detalhes, de informações desnecessárias, de sequência lógica e direta, o alongamento do que pode ser curto, drenam a eficiência da boa comunicação, a qual clama por clareza e objetividade.
Então, como vencer estes obstáculos da comunicação? Entendê-los (conhecimento) é primeiro passo, reconhecê-los (reflexão) é o segundo e adotar algumas “práticas de comunicação” (ação) desenvolvem o relacionamento humano. E estas boas práticas, muitas vezes esquecidas, são fáceis:
Adequar a mensagem ao público
A comunicação tem três elementos básicos: 1) o canal (meio pelo qual transita a mensagem, que por sua vez contem informações dispostas em determinada forma e lógica; exemplo da carta, do e-mail, da mensagem, da voz, do quadro de avisos, etc.); 2) o emissor (quem gera a mensagem e escolhe o canal que será usado para transportá-la); e 3) o receptor (aquele que recebe a mensagem, a decodifica e a entende). A figura abaixo ilustra:
Quem comunica — o emissor — tem responsabilidade pela escolha do canal compatível e adequado ao receptor, para que este receba e entenda adequadamente a mensagem que lhe está sendo destinada.
Atenção, pois se alguém não entendeu algo, a responsabilidade é do emissor! Em comunicação, as “justificativas” do tipo “Não foi isto que eu quis dizer; não fui corretamente entendido” e outras do gênero não têm nenhuma valia.
Usar múltiplos canais
Nem sempre um único canal é suficientemente seguro para comunicar algo. Falar e confirmar por escrito, por exemplo, desde que sem exageros, confirma e fortalece uma comunicação.
Centrar a atenção e evitar interrupções
Atender alguém, falar ao celular e dedilhar o teclado do computador ao mesmo tempo é aposta certa na comunicação parcial e ineficiente. De novo: uma coisa por vez!
Permitir e utilizar o feedback
Pergunte, confirme se o receptor da mensagem a entendeu corretamente. E permita receptivamente com que ele exponha as suas dúvidas à vontade. É o melhor antídoto para evitar as surpresas dos chamados “equívocos”.
Não falar ao mesmo tempo
No bom dialogo, enquanto um fala, o outro escuta. Cortar frases, tentar adivinhar pensamentos, antecipar conclusões, além de deseducação, são pecados mortais em comunicação.
Interagir verdadeiramente
Personalize a comunicação; valorize o face a face; faça contato visual, sempre que possível; adote gestos e expressões adequados; tenha empatia, ou seja, procure se colocar no lugar de quem recebe a sua mensagem, para avaliar se ele, em suas condições, entenderá o que você quer que ele entenda.
Por fim, chamo um pensamento do escritor Artur da Távola, acerca de uma competência que, tristemente, me parece cada vez mais escassa, em que pese a sua enorme e vital importância na comunicação e no convívio humano, tanto nas organizações, como fora delas:
“Ouvir é um grande desafio. Desafio de abertura interior; de impulso na direção do próximo, de comunhão com ele, de aceitação dele como é e como pensa. Ouvir é proeza, ouvir é raridade. Ouvir é ato de sabedoria.”
Aceitemos este inteligente convite à nossa boa comunicação.